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Mapa de viagem

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domingo, 14 de dezembro de 2014

Ilha de Páscoa- Polinesia chilena

Distante quase 4km mil da costa chilena, a misteriosa Ilha de Páscoa é um dos destinos mais intrigantes do mundo. Aquela pequena porção de rocha vulcânica em meio à imensidão azul do oceano Pacífico guarda segredos antigos de um povo sofrido que beirou a extinção.



La Isla de Pascua foi anexada ao Chile e sobrevive quase que exclusivamente do turismo. Viajantes do mundo todo vão até Rapa Nui, nome original da ilha, para ver de perto como foram construídas as gigantes estátuas de rocha vulcânica que receberam o nome de Moai. São centenas deles espalhados pelos quatro cantos da ilha. Todos provenientes da cratera do extinto vulcão Rano Raraku, cujas rochas foram esculpidas anos a fio pelos artesãos dos vários clãs que habitavam o local.
Por do sol no point mais badalado de Hanga Roa: Tahai com os moais tendo o sol por trás . Fantástico! 
umbigo do mundo:Ahu Te Pito Kura 

Comer ceviche de camarão com atum em um dos restaurantes à beira mar. Preços variam de 12 mil até 15 mil. Caro, mas muito gostoso. 
Nós começamos nossa viagem com o voo da LAN, que chegou dia 14/12 meio dia. Fomos com o dono do hotel Atakari até o hotel. Nosso quarto é o número quatro. Não tem água quente nem ventilador. Mas apesar disso, estou gostando. O hotel apesar de espartano, tem um lindo jardim com jasmins lírios e frangipani. A fragrância  intensa manteve nosso quarto bem cheiroso. 
Foto do nosso quarto do hotel abaixo:
A varanda em frente ao nosso quarto. Tinha jasmins e lírios, além dos frangipani. Uma delícia de cheiro! 

No passeio logo em seguida, fomos até a farmácia cruz verde, supermercado e orla. Ai vimos o primeiro Moai. Tiramos fotos e andamos até o cemitério. Muito linda a vista, com ondas bem parecidas com o Havaí. 
Oscar tirou dinheiro no caixa ATM. Tudo aqui é muito caro. A banana nativa custa a bagatela de 1800 pesos o kilo. Ou seja, 3,6 dólares ou 11 reais! Putz!

No dia seguinte, fomos conhecer a ilha, com o abuelito. O passeio de um dia na camionete Mitishubish custou 25 mil por pessoa. Caro mesmo. Acordamos 8:00 e saímos 9:00. Fomos para a parte leste da  ilha, onde temos o vulcão . Inicialmente passamos por ...

Receita Ceviche Rapa Nui

Receita Ceviche Rapa Nui
Porções1-2
Tipo de refeiçãoEntradaPrato principal

Ingredientes

  • 600g de atum (pode ser tilápia ou robalo)
  • 1 cebola
  • 6 limões (de preferência sicilianos)
  • 1/2 pimentão verde (picado em cubinhos)
  • 1/2 cenoura (ralada)
  • 1/2 pepino (metade fatiado, metade em cubinhos)
  • 1 batata doce
  • 1 xícara de arroz jasmím
  • 1 tomate (descascado e picado em cubinhos)
  • coentro fresco (picado)
  • gergelim preto
  • sal

Modo de preparo

Ceviche
Passo 1.
Limpe e corte os filés de peixe em cubos médios.
Marine o peixe no suco de 3 limões. Deixe descansar na geladeira por 4 horas. 
Coloque a cebola picada em um recipiente com água com gás ou água mrona por 10 minutos para tirar um pouco da acidez.
Escorra um pouco do suco e adicione o suco dos restante dos limões, o coentro, a cebola, o pimentão, o pepino em cubos, a pimenta dedo de moça.
Misture bem e reserve na geladeira por mais algumas horas.
Na hora de servir adicione o tomate e a cenoura.
Acompanhamentos
Passo 2.
Cozinhe o arroz, escorra.
Fatie o pepino e reserve.
Passo 3.
Descasque a batata doce e cozinhe por 1/2 hora, até ficar suficientemente macia para alfinetar com o garfo.
Fatie a batata, frite levemente e reserve.
Montagem
Passo 4.
Coloque o ceviche no centro do prato, o pepino fatiado no canto, a batata no outro e o arroz, sirva num pratinho separado com o gergelim preto no topo.


domingo, 7 de dezembro de 2014

A Taste of Ásia!

Viajamos este dezembro de 2014 para a região dos tigres asiáticos. Começamos por Cingapura, cidade cosmopolita e intensa, extremamente organizada e limpa. Sua população composta por chineses, malaios e indianos reúne o melhor da Ásia: a cultura a culinária e a arte. Adoramos essa viagem!
De cima do hotel Marina Bay Sands, existe a mais alta piscina infinita do mundo. Para subir, paga-se 20 dólares cingapurianos. Mas o acesso às piscinas, somente para os hóspedes do hotel resort.

Esta estátua é do Merlion, símbolo da cidade. Metade peixe, metade leao. Tiramos boas fotos nesse dia! 
O Hotel-barco. Marina Bay Sands. Muito bonito e exótico, a cara da cidade. Ele faz parte de um complexo que tem museu ( a mão branca à esquerda), um imenso shopping center cheio de lojas caras, teatro, etc. A forma em barco e as curvas atraem milhares de turistas todos os anos! 

Vista da cidade através da borda da piscina infinita... É de tirar o fôlego...


Esse amontoando de árvores gigantes são chamadas de Gardens on the Bay, no complexo Marina Bay Sands. As árvores gigantes são as big trees e o acesso a elas é feito por elevador. Só temos que pagar para subir e andar entre essas gigantes cinco dólares singapurianos. O parque é gratuito, exceto para entrar no dome das flores e na Cloud Forrest.

















quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Jalapão - to Slideshow Slideshow

Jalapão - to Slideshow Slideshow: TripAdvisor™ TripWow Jalapão - to Slideshow Slideshow to Jalapão -TO (near Ferrugem). Stunning free travel slideshows on TripAdvisor

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Jalapão Bão!




Fomos visitar o Jalapao, Tocantins. Uma delícia de lugar, esquecido por Deus entre serras e chapados. Cortado ao meio pelo rio Tocantins que lhe da nome, o estado é formado principalmente por cerrados. Contudo, ao Norte temos a Amazônia e suas nuanças de vegetação de transição, como a presença de babaçu e platas rasteiras da catinga. No leste do estado, encontra-se o parque estadual do jalapao. 

Em meio a 34 mil km² de paisagem árida, essa região é cortada por uma imensa teia de rios, riachos e ribeirões, todos de uma água transparente e potável. O Jalapão é uma das poucas paisagens nacionais que se mantém quase imunes ao avanço da civilização, tanto, que é possível rodar quilômetros de estradas e não encontrar uma única pessoa. Localiza-se na região leste, ponto em que o Tocantins faz divisa com a Bahia, o Maranhão e o Piauí. Abaixo, a pedra da baliza na fronteira desses estados! 




Logo no primeiro dia, chegamos em Palmas as 18:00. O guia, Miguel da pousada Aguas do Jalapão foi nos buscar no aeroporto. Estava muito quente la fora. 37 graus! Meu Deus que susto! 
Nossa viagem foi planejada por mim, através do contato com Nilton, da pousada aguas do Jalapao. O atendimento foi muito bom, adorei! Abaixo o telefone e link da pousada.

Telefone: (63) 9996-4550 - Nilton | (63) 9975-1950 - João

www.aguasdojalapao.com.br/


Fomos direto para a cidade de Ponte Alta do Tocantins, portal do Jalapao. Chegamos perto de oito e la jantamos. Cada refeição custou 20 reais( achamos super caro, em se tratando de interior!?)
A pensão era rodeada de cajueiros cheios de frutas, com varandas por todos os lados. Mas o quarto achei ruim. Somente duas toalhas, meio apertado. Mas não me chateei. Afinal, estávamos no Jalapao! 
Miguel marcou para sairmos as 8:00 da manhã, com destino diversos até pernoite em Mateiros.


Na pousada havia muitos cajueiros, e pudemos colher e chupar cajus a vontade! Que delicia! 
Esta é a gruta da Sussuapara. Um imenso grotao de Rocha, um despenhadeiro onde descobrimos uma pequena, mas gelada cachoeira. 

Veja o que o arco-íris fez na água da cachoeira! 
Abaixo, fomos conheçer a cachoeira do Lageado, por causa da forma, feita como lajes de cor vermelha. Após os platôs, as águas desabam numa cachoeira alta que finda em um lago lá em baixo, mas de difícil acesso. Ficamos nas corredeiras.

A cachoeira da Velha, uma queda d'água com várias caídas. É chamada de pequena cataratas do Iguaçu! Essas águas vão traçar um longo caminho até acabar numa aconchegante praia.

Abaixo, a prainha da cachoeira da Velha. Ao fundo podemos ver ainda a ultima queda d'água.
Mergulhamos nas águas frias... Cristalinas e cheias de peixes, só tinha um problema: os mosquitos. Oscar ficou todo mordido nas costas e eu e Guto nas pernas. Mas valeu a pena! 

Uma pausa para tirar fotos com lindas serras ao fundo!
Uma vista linda da Serra do Espírito Santo. Perfeita! Nossas silhuetas aparecem como sombras.
Nos enfrentamos mais de 700 km de estrada vermelha, cheias de buracos e caminhos de areia como esse abaixo. Somente um carro off Road para suportar! 
Esteja flor é a calliandra. Quando a vi, fiz uma poesia sobre a nossa viagem:


Jalapao.


Fui para uma lugar onde o cerrado se encontra com o céu num recorte de serra.
Da Catedral, do Espírito Santo do Jalapao, a serra perdida observa o brotar da calliandra anunciando o verão.

As queimadas castigam o verde da paisagem, transformando-a em mil cores  iluminado pelo sol vermelho e inclemente.
 As veredas, depósitos de água sob a vegetação, limitam naturalmente a ação do fogo. A morte extrai a vida que transborda em profusão.

Aos poucos nas dunas acobreadas, o sol se veste com lindos retalhos de voil abóbora.
 E as brumas caem como cortinas lúgubres, acinzentadas, finalizando no ocaso o espetáculo na abóboda.

Cachoeiras de cristal, fervedouros de jade. Esmeraldas encrostadas, nas folhas, nas lajes. Opalinas formações, de grutas e grotões amarelos. A vida em tudo se espalha, viceja no belo.

O olhar doce guarda segredos. Segredos de um povo brasileiro. Africanidade nagô, quilombolas abanquetam o olhar extasiado do viajante, que admira exuberante, o dourado capim da serra.
Bolsas, cordões, lindas caixas, iluminam ambientes levando a toda gente a força do cerrado.

Palmas que se encontram, em trechos redondos, delgados. Largas avenidas trazem em seu ventre, a força do que virá. De todos lugares aportam, viajantes, aventureiros. Na busca de um futuro, de cor de sons e calor, esperam na cidade a vida para ver o que é que há.


Cada verso da poesia lembra um momento de nossas andanças...e todo o tempo éramos cercados pelas serras perdidas no horizonte...
Parafraseando In Natura, em Sorriso de Flor, digo:

" Ainda encontro a minha paz, na praia ou na cachoeira
Agora tenho que plantar, na roça pra vender na feira"
"  e assim vou seguindo a vida de encontros e despedidas,
 da varanda da casa grande, vejo a serra perdida..."
Vídeo da música: http://youtu.be/xhm2SVjd9Nk

No caminho, vimos emas e um lobo-guará: ele fugiu apressado...

Entrada no Parque Estadual Jalapao. Onde iremos encontrar com dunas vermelhas e deslumbrantes...
Abaixo, as dunas vermelhas e incríveis do Jalapao. Nuncanates havíamos visto tal ecossistema. Dunas desérticas em pleno cerrado e cercadas por serras altaneiras... É simplesmente inacreditável! A viagem está paga, com certeza. É legal ver o por do sol daqui de cima, com a silhueta da serra do Espírito Santo atrás das areias, com o pequeno riacho que forma uma lagoinha imitando um oasis...
Para chegarmos até aqui, percorremos de carro 4x4 vários km de terra hostil. Mas valeu a pena. Terminando o dia com esse espetáculo, prosseguimos em direção a Mateiros.







O famoso capim dourado, típico desta região, é fonte de renda para a população local que descendem de escravos. Mumbuca é uma vila quilombola onde pudemos observar de perto a arte e a beleza do artesanato do capim dourado!

Outra coisa imperdível aqui no Jalapao são os fervedouros. Conhecemos quatro deles, de um total de seis. O dos buritis, o da Conceição, e o do sono. Todos guardam segredos e diferenças. O do buritis, é de médio porte e cercado de bananeiras engolem nossas pernas, que deslizam como entre manta de areia por entre as pernas. A sensação é incrível! 
E tem tanta banana ao redor, que acabamos comendo...
Este cacho estava disponível para os visitantes! Boa idéia! 

Outro fervedouro e mais famoso de todos: da Conceição. Cercado de bananeiras, este fervedouro é cheio de olhos da nascente do rio!

Minha cara de espanto! Eu não afundei de jeito nenhum, rsrsr.

O terceiro fervedouro o do Sono, por causa do rio Sono que nasce aqui. O maior em tamanho. Tem um tronco que divide a área que da pé da que não da pé ( mas vc nunca afunda, rsrs)
Este ultimo abaixo, o menor de todos, é o do Mumbuca. Aqui vc não afunda mesmo. Tem poça água, mas vc fica em pé por poucos segundos, já que a força da nascente te empurra pra cima e vc flutua. O guia o chama de " fervedouro do Mar Morto", por que nesse mar as pessoas não afundam por causa da salinidade alta.


Saindo da área dos fervedouros, fomos em busca do encontro dos rios Sono (frio e amarelo) e do Formiga (verde esmeralda e mais quente).
 Veja que cenário lindo...
Abaixo, uma pose antes de mergulhar na cachoeira do formiga! Que águas linda e gostosa...nadamos muito! 


Abaixo, no caminho de volta para Mateiros, onde almoçamos no restaurante de Dona Rosa, passamos pelas serras. Está linda serra é a serra da Catedral, ou morro do chinês. 

No caminho de volta a Ponte Alta da Tocantins, nosso último pernoite, tiramos uma foto ao por do sol. Com a serra atrás.


Está é a flor que da o nome a região: a jalapa ( ipomea)




Finalmente, na manhã do nosso último dia, saímos em direção a Palmas. Paramos em Taquaruçu onde pudemos descer uma trilha de um kilometro até a cachoeira da Roncadeira. No caminho vimos macacos e outros bichinhos, inclusive uma tartaruga nas pedras da cachoeira.




A tartaruguinha na pedra! 
A força da água massageava nossas costas e foi um tratamento de choque anti-estresse. Recomendo! 


Por fim chegamos a Palmas. Cidade planejada e de 25 anos apenas. Suas ruas largas e bem desenhadas, são interrompidas por rotatórias. E as praias artificiais  nos deixam a vontade às margens do rio Tocantins. As águas são calmas e mornas, com estrutura para banho e refeições. Adorei! 

Praia do Prata.
Com este banho nas águas mornas da praia do Prata no lago Lageado, termina nossa viagem. 
Agradecemos a Deus por ter conhecido tanta beleza! Até a próxima!